sábado, 21 de março de 2009

Piripá

EXEMPLOS DE COMO NÃO GOVERNAR

Apesar de não ser eleitora da referida cidade, mas natural da mesma, gostaria de esclarecer que em matéria de uso da máquina pública em benefício próprio, infelizmente é necessário esclarecer que Guima e Zezinho são considerados mestres dos atuais administradores da prefeitura.

Num país onde se declara que a Educação é o pilar do desenvolvimento, muito me admira que um ex-secretário da Educação que queimou 15 mil livros (notícia veiculada em diversos jornais do país)** tenha a audácia de se candidatar a algum cargo eletivo.

Sinto me enojada com a atual conjuntura política, cabe ressaltar que não apenas na pequena cidade de Piripá, mas sim em todo Território Nacional, onde os administradores dão aulas todos os dias de como corromper e ser corrompido e de como utilizar os bens públicos em detrimento de benefícios cada vez mais particulares.

Gostaria de esclarecer que eu particularmente, não acho que a cidade tenha algum candidato a altura de um cargo político, pois não consigo na minha ignorância perceber ninguém que tenha atributos e valores morais para administrar uma cidade com justiça, ética e honestidade (peço sinceras desculpas aos poucos honestos que aí existam), valores esses que deveriam ser trabalhados dentro das próprias residências, e na verdade não o são. Pelo menos é o que os fatos demonstram e contra fatos não há argumentos.

A população de Piripá parece que ainda não inseriu no dicionário local as palavras justiça social, honestidade, moralidade, ética e bem público, acredito que estas palavras tenham o significado distorcido, ou quem sabe esteja acontecendo algo mais grave ainda a exemplo de uma inversão de valores.

Fico triste com os exemplos de administrações aonde os interesses particulares são superiores aos interesses coletivos, principalmente quando se trata de bem público.

Lendo estes comentários me vem uma tristeza da alma, por mais que tente entender o que passa na cabeça do eleitor, ainda não fui capaz de compreender tamanha falta de informação.

Causa-me espanto alguém elogiar as Administrações do senhor Eguimar, só precisa conhecer a (favelinha) criada por ele denominada Bairro Novo. Aqui vai a definição de favela de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa: Conjunto de habitações populares, geralmente desprovidas de condições de higiene, sem saneamento básico em que as famílias não têm as mínimas condições de se manterem.

Em Piripá tem apenas três modos de obter renda, Servidor da Prefeitura, Comerciante ou Proprietário rural, como nenhuma dessas possibilidades se enquadra no perfil dos moradores do Bairro Novo, cabe a mim ignorantemente concluir que em Piripá tem sim uma favela.

Tudo isso contrariando o INCRA que combate incessantemente o êxodo rural, induzir pessoas de baixa renda e com pouca escolaridade a saírem ou venderem suas propriedades rurais em troca de moradias nos centros urbanos, com propostas de melhoria de vida e emprego, sem as mínimas condições de poder cumprir o prometido é o mesmo que cerceá-las do direito de viver.

A história política de Piripá é marcada unicamente pela corrupção, com essa assertiva me cabe apenas fazer uma enquete para compreender onde a está a dificuldade do eleitor da referida cidade.

O Eleitor de Piripá:

 a)Não conhece sua própria história;

b)É mal informado;

c)Não sabe a definição de corrupção;

d)Não se preocupa com o futuro dos filhos, vivendo apenas o hoje;

e)Necessita urgentemente que inclua a matéria Noções de Política nas escolas da cidade.

OBS: Gostaria que me ajudassem nesta pesquisa, acho que com o resultado é possível fazer um diagnóstico e talvez encontrar o remédio capaz de resolver a doença denominada Corrupção que já está impregnada em nossa cultura.